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Taquigrafia Leite Alves

Publicado em 5 de abril de 2013 - por Professora Messias

COMO ANALISAR UM TAQUIGRAMA

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Taquigrama é toda palavra grafada por sinais. Podemos considerar o taquigrama  um conjunto de sinais que produzem  “sons” que vêm a identificar  uma palavra. O método Leite Alves  é silábico. Assim, devemos ler o taquigrama sílaba por sílaba para encontrarmos os “sons” produzidos. Por esta razão, recomendamos que a leitura taquigráfica, no início do aprendizado, seja feita em voz alta. Um taquigrama pode ser representado por um único sinal ou formado por vários sinais.

Um taquigrama pode produzir o “som real” de uma palavra ou  apresentar um “som bruto”, ou seja, um som semelhante ao da palavra que foi taquigrafada. O taquigrama com “som real” da palavra não sofre alterações em sua estrutura; enquanto no de “som bruto” ocorre aplicação de uma ou mais regras de traçado do taquigrama. As regras que mudam o traçado de um taquigrama vêm de determinações impostas pelos fatores de redução do taquigrama, ou  seja:  sons  compactos, sinais de abreviações, as simplificações  “A” e “B” e  também  sinais grossos.

Os fatores de redução dos taquigramas surgiram para o método alcançar seu  ideal  e ser considerado eficiente e prático.  O ideal para um método de taquigrafia se reduz no seguinte: os taquigramas devem possuir o menor número de sinais possíveis  e, o seu “som”  deve reproduzir, tanto quanto possível,  o “som” da palavra taquigrafada.

Com a retirada de sinais do taquigrama, seu traçado torna-se fácil e rápido, ganhando velocidade na escrita. A ausência de sinais no taquigrama não pode trazer dificuldade à leitura  taquigráfica. Portanto, é indispensável para o aluno o conhecimento das regras de escrita e leitura dos taquigramas.

O aprendizado da escrita através de sinais é progressivo. Ao mesmo tempo, o aluno  adquire conhecimentos  a respeito da escrita e leitura dos taquigramas. Como um taquigrama isolado pode representar palavras com significados diferentes, na leitura taquigráfica devemos estar atentos  ao assunto e a formação da sentença taquigrafada. Não podemos “adivinhar” ou “imaginar” um taquigrama.  A identificação dos fatores de redução  no taquigrama é de fácil reconhecimento através das regras para a leitura taquigráfica.

Não existe taquigrama “difícil”, o que podemos encontrar é um  taquigrama “desconhecido”. Uma vez identificado, torna se fácil sua assimilação. Isto pode ocorrer com uma palavra especifica de algum assunto ou com uma palavra desconhecida por nós.

Temos a considerar que, nos exercícios de versão taquigráfica, é fácil aplicarmos os fatores de redução.  Na leitura taquigráfica, temos que prestar o máximo de atenção para reconhecer e identificarmos os fatores de redução.

Na visualização de um taquigrama não basta reconhecermos a palavra taquigrafada, pois, às vezes, deduzimos o taquigrama pelo sentido da frase ou do assunto taquigrafado. Essa prática não é recomendável. Devemos verificar quais os “sons” produzidos pelo taquigrama. Em seguida,  reconhecemos os fatores de redução que foram utilizados e aplicamos as regras de leitura.  Compreendendo o taquigrama encontramos tradução correta e só então  gravamos.

Convém lembrarmos que os sinais  de “sílabas fortes” – os utilizados no traçado das sílabas contendo encontros consonantais inseparáveis  (dle-dre,  fle-fre,  ple-pre,  etc) , também contribuem para a redução  de tamanho dos taquigramas.

Vamos considerar cada um dos fatores de redução de um taquigrama:

Taquigramas contendo sons compactos.

 Os sons compactos referem-se à  união de duas vogais, produzindo o som de uma  vogal. Ocorre no início ou no meio do taquigrama.  Nas combinações das vogais entre si encontramos três exceções que devem ser memorizadas.  Na última sílaba do taquigrama onde encontramos duas vogais juntas não aplicamos o som compacto – elas devem ser  traçadas. Quando a palavra apresenta três vogais juntas, elas devem ser taquigrafadas, não ocorre o som compacto.

O reconhecimento do som compacto se dá através da leitura taquigráfica por quê a vogal  presente na sílaba onde ocorre o som compacto soa diferente.  Por exemplo, a  palavra paisagem taquigrafamos “pasagem”.  Sabemos que “pasagem” não existe, reconhecemos que aí ocorreu som compacto. Outros  exemplos:  na palavra “causa”  taquigrafamos “cosa”, em “coibir” taquigrafamos “cibir”, “proibir” taquigrafamos “pribir”,  “piores”  taquigrafamos “pores”, “carioca” taquigrafamos “caroca” .  Precisamos prestar atenção quando o som compacto formado é representado pela vogal  “e”,  como ocorre com as palavras:  coelho, coerência, doença, joelho, proeminência, poeta, etc. Como sabemos a vogal “e” está contida nos sinais  de consoantes.

Com aplicação dos sinais de abreviações,  em muitas palavras, não ocorre a formação do som compacto porquê  uma vogal fica pertencendo  ao “corpo do taquigrama” e a outra permanece no sinal de abreviação.  Por exemplo:  gracioso  = graci + oso.  Quando no final do taquigrama ou do “corpo do taquigrama”  temos duas vogais,  não  ocorre o som compacto. Exemplo:  vaidade = vai + dade.

Taquigramas contendo  sinais  de abreviações.

Sabemos que existem no método  17 sinais representando as terminações mais comuns de nossas palavras. O reconhecimento  desses sinais  junto ao taquigrama é imediato. Temos  três considerações a  respeito das abreviações:

1 – Um sinal de abreviação não substitui um taquigrama.

2 – Devemos aplicar, sempre que for  possível, dois ou mais sinais de abreviações  no mesmo taquigrama. Exemplos:  provisoriamente = provis + oria + mente;  criteriosamente =  crit + erio +osa + mente, variabilidade = v + aria + bilidade.

3 –  Podemos  formar novos taquigramas com acréscimo de um sinal de abreviação. Exemplos: no taquigrama “bom” incluindo o sinal “oso” = bondoso;  “bom” incluindo o sinal “dade” = bondade.

Os sinais de abreviações são também utilizados  junto às abreviaturas.  Por exemplo, na abreviatura que representa a palavra “governo” podemos aplicar o sinal  “ante”, significando “governante”, na abreviatura que representa a palavra “capital” podemos aplicar o sinal “lista”, significando “capitalista”.

Quando adquirimos velocidade taquigráfica e temos pleno conhecimento do método, também  utilizamos os sinais de abreviações para “abreviar” um taquigrama de longo traçado. Por exemplo, podemos taquigrafar “competir” e incluir o sinal de abreviação “dade” que reconhecemos o taquigrama como “competitividade”. Outro exemplo seria com a palavra “crime”, incluindo o sinal “lidade”, podemos reconhecer como criminalidade. Este recurso pode ser utilizado desde que não altere a estrutura do taquigrama.  Não pode ser generalizado na prática taquigráfica.

 Taquigramas contendo aplicação da simplificação “A”.

 É de fácil reconhecimento na leitura taquigráfica porque  o taquigrama produz “som bruto”. Refere-se  às consoantes acessórias “l, n, r, s”. Não são mais traçadas quando vierem  após uma vogal, ditongo ou som compacto.  As consoantes “l, r, s” são conservadas no final do taquigrama ou do corpo do taquigrama.

A consoante acessória “n” (utilizada para nasalar uma vogal)  não é traçada no final do taquigrama exemplos:  fim = fi, vim = vi,  sim = si, um = u, capim = capi, assim = assi, algum = agu.  Os sinais com sons de: “am”,”ão”  ou “om”,  temos um sinal correspondente para esses sons.

Na leitura dos taquigramas contendo a simplificação “A”, o nosso  primeiro recurso é nasalar a vogal que pode estar na primeira ou em outra sílaba do taquigrama. Não encontrando o “som real” da palavra temos ainda para incluir na sílaba, as consoantes  acessórias  “l, r, s” para encontrarmos o som real da palavra.

Precisamos prestar atenção porque em um taquigrama podemos aplicar a simplificação “A” e também a simplificação “B”.  Identificando a simplificação “B” no traçado do taquigrama, as consoantes acessórias  “ l, n, r, s” aparecem automaticamente na leitura taquigráfica.

 Taquigramas contendo aplicação da simplificação “B”.

 As simplificações  “A” e “B” retiram do taquigrama sinais que não são essenciais à leitura taquigráfica. A simplificação “B” diz respeito às vogais  “i” e “u”.  Com aplicação desta simplificação o taquigrama produz um “som bruto”, portanto de fácil reconhecimento. As vogais “i” e “u” são conservadas na primeira e última sílaba do taquigrama ou do corpo do taquigrama.

Na união dos sinais de consoantes no taquigrama, quando lidos com a vogal  “e” e não obtemos  o “som real” da palavra, admitimos  que ali podemos aplicar as vogais “i” ou “u” que identificamos o som exato da sílaba. Se a sílaba fosse formada com as vogais “a” ou “o” elas estariam presentes.

É de fácil reconhecimento a aplicação da simplificação “B” no taquigrama, através da leitura taquigráfica. Podemos encontrar taquigramas onde aplicamos as simplificações “A” e “B” e não encontramos dificuldade na leitura.

 Taquigramas contendo sinal grosso.

 O sinal grosso é de fácil reconhecimento porque ele se identifica, marca sua presença no taquigrama, chamando nossa atenção. Quando temos um sinal grosso no taquigrama, sabemos que ali estão aglutinados os sinais de duas sílabas.  Aplicando a sua regra de leitura, encontramos o significado correto da palavra com facilidade.

Taquigramas contendo sinal grosso podem  nos fornecer o “som real” da palavra. Isso ocorre quando o sinal de consoante que aglutina se com os sinais “te-de”  ou   tle,tre– dle,dre” estiverem seguidos da vogal “e”.  Exemplos: pretende, prestes, frete, desde, dentre, deduz. Isso ocorre devido a regra de leitura para os sinais grossos.

Para taquigramas que possuem “som real” não temos  nada à acrescentar,  sua leitura é clara e rápida. Quanto aos taquigramas, onde estão aplicados os fatores de redução de tamanho, primeiro precisamos reconhecer o “som” produzido pelo taquigrama. Sua leitura deve ser feita de acordo com os fatores de redução apresentados nas sílabas do taquigrama.

Em um taquigrama grafado com sinal grosso, aplicando a leitura com o sinal “te-de” e não encontramos o “som real” da palavra, devemos lembrar que essa aglutinação pode ocorrer com os sinais  “tle-tre  –   dle-dre”.  Exemplos: distinto  e distrito, desordem  e desastres, mato e metro. São taquigramas que possuem o mesmo traçado e representam palavras com significado diferente.  Portanto, a  atenção do aluno é necessária durante a leitura taquigráfica.

 Abreviaturas e recursos taquigráficos.

 Na parte prática da taquigrafia temos as abreviaturas, recursos taquigráficos, aglutinações e adaptações de taquigramas, que ajudam muito o trabalho do taquígrafo.

Abreviatura pode ser formada por um ou mais sinais que representam uma palavra de longo traçado ou palavra comumente taquigrafada. Sua colocação com referência à pauta difere de um taquigrama. Tem sua regra de formação. De uma abreviatura podemos formar outras com o auxilio dos sinais de abreviações.  Em cada ramo de trabalho o taquígrafo pode adaptar abreviaturas que sejam utilizadas em seu trabalho.

Recursos e aglutinações de taquigramas são apresentados na prática taquigráfica para adquirir aumento de velocidade.

Prof.ª

MESSIAS.

São Paulo, março de 2013.

Publicado em 5 de abril de 2013 às 4:30 pm e na categoria home. Você pode seguir os comentários relacionados usando RSS 2.0 feed. Você pode deixar um comentário, ou o trackback de seu site.

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