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Publicado em 10 de julho de 2013 - por Professora Messias
Professora Messias
Publicado em 8 de julho de 2013 - por Professora Messias
Cursos: aprendizado e treinamento
Cursos ministrados pela professora MESSIAS NEGREIROS ALVES MOURA. Registrada no Departamento de Ensino Profissional – SP, registro de número 6.266 – fls. 32 do livro 2-Cem 23 de novembro de 1957. Filha do autor.
LOCAL – SÃO PAULO - próximo ao metrô Brigadeiro
CURSO APRENDIZADO
O aluno aprende escrever e ler através de sinais e inicia a prática taquigráfica: o ditado. Aula individual – duração de 1,5 hora. Total de aulas: 16.
CURSO TREINAMENTO
O aluno adquire velocidade taquigráfica e leitura fluente através de sinais. A duração do curso depende da dedicação do aluno ao estudo e de seu potencial.
HORÁRIO DOS CURSOS
Durante a semana: de segunda à sexta, na parte da manhã e à tarde. Fora dos horários estipulados depende de consulta através do e-mail taquigrafialeitealves@yahoo.com.br
Método de fácil e rápido aprendizado com sucesso comprovado.
É o preferido entre os profissionais da área.
Publicado em 5 de abril de 2013 - por Professora Messias
TAQUIGRAFIA LEITE ALVES – ÚTIL E NECESSÁRIA
A taquigrafia não serve apenas para proporcionar um excelente emprego na área profissional. Ela é útil e necessária durante toda a nossa vida. É tão importante como é o saber escrever e ler através das letras. Somente quem a conhece e faz uso desta arte ciência pode avaliar os benefícios que nos proporciona.
Quantas vezes temos oportunidade de ouvir de um grande orador, palavras dignas de serem registradas por escrito que infelizmente, com nossa escrita usual – as letras – isso não nos é possível. Durante a missa, nos eventos, em aulas, em reuniões, quando precisamos fazer uma anotação de um pensamento conclusivo, a taquigrafia registra com precisão todas as palavras mencionadas. O registro fica traçado e pode ser lido por qualquer pessoa que conheça o método.
A taquigrafia relaciona se com som e sinal. O som vem das letras de nosso alfabeto e o sinal é a representação gráfica do som. Não existe mistério em seu aprendizado, que é fácil e rápido. Basta o aluno estar alfabetizado com as letras para aprender rapidamente esta outra modalidade de escrita.
Antigamente era difícil aprender taquigrafia porque não tínhamos um método especial, elaborado para nosso idioma. Assim, o aluno aprendia a taquigrafia através de adaptações do som de outros idiomas para o nosso: um aprendizado por memorização. Gastava-se muito tempo e dedicação para um aprendizado que não era para sempre pois, deixando de praticar, o que tinha sido memorizado era esquecido.
Quando surgiu a taquigrafia Leite Alves, em 1929, toda essa dificuldade terminou. O aluno aprende taquigrafia num prazo curto de tempo e é alfabetizado através de sinais: um conhecimento que fica para sempre. O método Leite Alves tem lógica e fundamento, está baseado na fonética de nosso idioma. Seu autor, Dr. Oscar Leite Alves, o idealizador da taquigrafia brasileira, pessoa de grande cultura, inteligência e de boa formação moral e religiosa, não mediu esforços na elaboração do método, que surgiu através de dez anos de prática taquigráfica. Os taquigramas são compostos de sinais bem definidos, de fácil e rápido traçado, que permitem leitura fluente. É um método de sucesso comprovado, utilizado pela maioria dos profissionais da área, não sofreu alteração em sua estrutura, comprovando sua eficiência.
Em geral, os interessados em aprender taquigrafia preocupam-se em adquirir velocidade considerável no apanhado taquigráfico, mas se esquecem de observar ou analisar o método escolhido, para fazer uso desta arte ciência. Precisamos analisar na publicidade dos cursos, se os professores estão habilitados para o ensino. O primordial é escolher um método de sucesso comprovado, de fácil e rápido aprendizado e que, com dedicação ao estudo, nos dará provas da eficiência do método. O que precisamos observar é que existe uma infinidade de cursos ensinando taquigrafia, usando o nome Leite Alves. Estes cursos incluem inovações no método, mas o resultado da prática taquigráfica não é positivo.
A falta de informações ou de conhecimentos, a respeito de qualquer matéria, nos levam a erros que trazem prejuízos ou dificuldades no aprendizado, levando o aluno a desistir do estudo, simplesmente, porque conclui que não possui habilidade para adquirir tal conhecimento. Mas, muitas vezes, o obstáculo não está com ele. Pode ocorrer que o método escolhido não ofereça ao aluno facilidade e rapidez no aprendizado, ou melhor: falta didática.
Um método, para ter sucesso garantido, deve possuir requisitos que o torne eficiente e seja o preferido entre os profissionais da área. Esses requisitos formam um conjunto de elementos que são dependentes entre si. O ideal para um método consiste que seus taquigramas possuam o menor número de sinais possíveis e que sua leitura reproduza tanto quanto possível o “som” da palavra registrada. O método Leite Alves possui essas qualificações.
Elaborei um manual contendo toda a matéria do livro de meu pai – Dr. Oscar Leite Alves - para que todos os que desejem aprender a taquigrafia Leite Alves, de uma maneira correta, fácil e rápida tenham em mãos um material didático eficiente.
Informações a respeito do manual ou cursos de aprendizado e treinamento questionem através do e-mail:
taquigrafialeitealves@yahoo.com.br.
Prof.ª Messias.
Publicado em 5 de abril de 2013 - por Professora Messias
COMO ANALISAR UM TAQUIGRAMA
Taquigrama é toda palavra grafada por sinais. Podemos considerar o taquigrama um conjunto de sinais que produzem “sons” que vêm a identificar uma palavra. O método Leite Alves é silábico. Assim, devemos ler o taquigrama sílaba por sílaba para encontrarmos os “sons” produzidos. Por esta razão, recomendamos que a leitura taquigráfica, no início do aprendizado, seja feita em voz alta. Um taquigrama pode ser representado por um único sinal ou formado por vários sinais.
Um taquigrama pode produzir o “som real” de uma palavra ou apresentar um “som bruto”, ou seja, um som semelhante ao da palavra que foi taquigrafada. O taquigrama com “som real” da palavra não sofre alterações em sua estrutura; enquanto no de “som bruto” ocorre aplicação de uma ou mais regras de traçado do taquigrama. As regras que mudam o traçado de um taquigrama vêm de determinações impostas pelos fatores de redução do taquigrama, ou seja: sons compactos, sinais de abreviações, as simplificações “A” e “B” e também sinais grossos.
Os fatores de redução dos taquigramas surgiram para o método alcançar seu ideal e ser considerado eficiente e prático. O ideal para um método de taquigrafia se reduz no seguinte: os taquigramas devem possuir o menor número de sinais possíveis e, o seu “som” deve reproduzir, tanto quanto possível, o “som” da palavra taquigrafada.
Com a retirada de sinais do taquigrama, seu traçado torna-se fácil e rápido, ganhando velocidade na escrita. A ausência de sinais no taquigrama não pode trazer dificuldade à leitura taquigráfica. Portanto, é indispensável para o aluno o conhecimento das regras de escrita e leitura dos taquigramas.
O aprendizado da escrita através de sinais é progressivo. Ao mesmo tempo, o aluno adquire conhecimentos a respeito da escrita e leitura dos taquigramas. Como um taquigrama isolado pode representar palavras com significados diferentes, na leitura taquigráfica devemos estar atentos ao assunto e a formação da sentença taquigrafada. Não podemos “adivinhar” ou “imaginar” um taquigrama. A identificação dos fatores de redução no taquigrama é de fácil reconhecimento através das regras para a leitura taquigráfica.
Não existe taquigrama “difícil”, o que podemos encontrar é um taquigrama “desconhecido”. Uma vez identificado, torna se fácil sua assimilação. Isto pode ocorrer com uma palavra especifica de algum assunto ou com uma palavra desconhecida por nós.
Temos a considerar que, nos exercícios de versão taquigráfica, é fácil aplicarmos os fatores de redução. Na leitura taquigráfica, temos que prestar o máximo de atenção para reconhecer e identificarmos os fatores de redução.
Na visualização de um taquigrama não basta reconhecermos a palavra taquigrafada, pois, às vezes, deduzimos o taquigrama pelo sentido da frase ou do assunto taquigrafado. Essa prática não é recomendável. Devemos verificar quais os “sons” produzidos pelo taquigrama. Em seguida, reconhecemos os fatores de redução que foram utilizados e aplicamos as regras de leitura. Compreendendo o taquigrama encontramos tradução correta e só então gravamos.
Convém lembrarmos que os sinais de “sílabas fortes” – os utilizados no traçado das sílabas contendo encontros consonantais inseparáveis (dle-dre, fle-fre, ple-pre, etc) , também contribuem para a redução de tamanho dos taquigramas.
Vamos considerar cada um dos fatores de redução de um taquigrama:
Taquigramas contendo sons compactos.
Os sons compactos referem-se à união de duas vogais, produzindo o som de uma vogal. Ocorre no início ou no meio do taquigrama. Nas combinações das vogais entre si encontramos três exceções que devem ser memorizadas. Na última sílaba do taquigrama onde encontramos duas vogais juntas não aplicamos o som compacto – elas devem ser traçadas. Quando a palavra apresenta três vogais juntas, elas devem ser taquigrafadas, não ocorre o som compacto.
O reconhecimento do som compacto se dá através da leitura taquigráfica por quê a vogal presente na sílaba onde ocorre o som compacto soa diferente. Por exemplo, a palavra paisagem taquigrafamos “pasagem”. Sabemos que “pasagem” não existe, reconhecemos que aí ocorreu som compacto. Outros exemplos: na palavra “causa” taquigrafamos “cosa”, em “coibir” taquigrafamos “cibir”, “proibir” taquigrafamos “pribir”, “piores” taquigrafamos “pores”, “carioca” taquigrafamos “caroca” . Precisamos prestar atenção quando o som compacto formado é representado pela vogal “e”, como ocorre com as palavras: coelho, coerência, doença, joelho, proeminência, poeta, etc. Como sabemos a vogal “e” está contida nos sinais de consoantes.
Com aplicação dos sinais de abreviações, em muitas palavras, não ocorre a formação do som compacto porquê uma vogal fica pertencendo ao “corpo do taquigrama” e a outra permanece no sinal de abreviação. Por exemplo: gracioso = graci + oso. Quando no final do taquigrama ou do “corpo do taquigrama” temos duas vogais, não ocorre o som compacto. Exemplo: vaidade = vai + dade.
Taquigramas contendo sinais de abreviações.
Sabemos que existem no método 17 sinais representando as terminações mais comuns de nossas palavras. O reconhecimento desses sinais junto ao taquigrama é imediato. Temos três considerações a respeito das abreviações:
1 – Um sinal de abreviação não substitui um taquigrama.
2 – Devemos aplicar, sempre que for possível, dois ou mais sinais de abreviações no mesmo taquigrama. Exemplos: provisoriamente = provis + oria + mente; criteriosamente = crit + erio +osa + mente, variabilidade = v + aria + bilidade.
3 – Podemos formar novos taquigramas com acréscimo de um sinal de abreviação. Exemplos: no taquigrama “bom” incluindo o sinal “oso” = bondoso; “bom” incluindo o sinal “dade” = bondade.
Os sinais de abreviações são também utilizados junto às abreviaturas. Por exemplo, na abreviatura que representa a palavra “governo” podemos aplicar o sinal “ante”, significando “governante”, na abreviatura que representa a palavra “capital” podemos aplicar o sinal “lista”, significando “capitalista”.
Quando adquirimos velocidade taquigráfica e temos pleno conhecimento do método, também utilizamos os sinais de abreviações para “abreviar” um taquigrama de longo traçado. Por exemplo, podemos taquigrafar “competir” e incluir o sinal de abreviação “dade” que reconhecemos o taquigrama como “competitividade”. Outro exemplo seria com a palavra “crime”, incluindo o sinal “lidade”, podemos reconhecer como criminalidade. Este recurso pode ser utilizado desde que não altere a estrutura do taquigrama. Não pode ser generalizado na prática taquigráfica.
Taquigramas contendo aplicação da simplificação “A”.
É de fácil reconhecimento na leitura taquigráfica porque o taquigrama produz “som bruto”. Refere-se às consoantes acessórias “l, n, r, s”. Não são mais traçadas quando vierem após uma vogal, ditongo ou som compacto. As consoantes “l, r, s” são conservadas no final do taquigrama ou do corpo do taquigrama.
A consoante acessória “n” (utilizada para nasalar uma vogal) não é traçada no final do taquigrama exemplos: fim = fi, vim = vi, sim = si, um = u, capim = capi, assim = assi, algum = agu. Os sinais com sons de: “am”,”ão” ou “om”, temos um sinal correspondente para esses sons.
Na leitura dos taquigramas contendo a simplificação “A”, o nosso primeiro recurso é nasalar a vogal que pode estar na primeira ou em outra sílaba do taquigrama. Não encontrando o “som real” da palavra temos ainda para incluir na sílaba, as consoantes acessórias “l, r, s” para encontrarmos o som real da palavra.
Precisamos prestar atenção porque em um taquigrama podemos aplicar a simplificação “A” e também a simplificação “B”. Identificando a simplificação “B” no traçado do taquigrama, as consoantes acessórias “ l, n, r, s” aparecem automaticamente na leitura taquigráfica.
Taquigramas contendo aplicação da simplificação “B”.
As simplificações “A” e “B” retiram do taquigrama sinais que não são essenciais à leitura taquigráfica. A simplificação “B” diz respeito às vogais “i” e “u”. Com aplicação desta simplificação o taquigrama produz um “som bruto”, portanto de fácil reconhecimento. As vogais “i” e “u” são conservadas na primeira e última sílaba do taquigrama ou do corpo do taquigrama.
Na união dos sinais de consoantes no taquigrama, quando lidos com a vogal “e” e não obtemos o “som real” da palavra, admitimos que ali podemos aplicar as vogais “i” ou “u” que identificamos o som exato da sílaba. Se a sílaba fosse formada com as vogais “a” ou “o” elas estariam presentes.
É de fácil reconhecimento a aplicação da simplificação “B” no taquigrama, através da leitura taquigráfica. Podemos encontrar taquigramas onde aplicamos as simplificações “A” e “B” e não encontramos dificuldade na leitura.
Taquigramas contendo sinal grosso.
O sinal grosso é de fácil reconhecimento porque ele se identifica, marca sua presença no taquigrama, chamando nossa atenção. Quando temos um sinal grosso no taquigrama, sabemos que ali estão aglutinados os sinais de duas sílabas. Aplicando a sua regra de leitura, encontramos o significado correto da palavra com facilidade.
Taquigramas contendo sinal grosso podem nos fornecer o “som real” da palavra. Isso ocorre quando o sinal de consoante que aglutina se com os sinais “te-de” ou tle,tre– dle,dre” estiverem seguidos da vogal “e”. Exemplos: pretende, prestes, frete, desde, dentre, deduz. Isso ocorre devido a regra de leitura para os sinais grossos.
Para taquigramas que possuem “som real” não temos nada à acrescentar, sua leitura é clara e rápida. Quanto aos taquigramas, onde estão aplicados os fatores de redução de tamanho, primeiro precisamos reconhecer o “som” produzido pelo taquigrama. Sua leitura deve ser feita de acordo com os fatores de redução apresentados nas sílabas do taquigrama.
Em um taquigrama grafado com sinal grosso, aplicando a leitura com o sinal “te-de” e não encontramos o “som real” da palavra, devemos lembrar que essa aglutinação pode ocorrer com os sinais “tle-tre – dle-dre”. Exemplos: distinto e distrito, desordem e desastres, mato e metro. São taquigramas que possuem o mesmo traçado e representam palavras com significado diferente. Portanto, a atenção do aluno é necessária durante a leitura taquigráfica.
Abreviaturas e recursos taquigráficos.
Na parte prática da taquigrafia temos as abreviaturas, recursos taquigráficos, aglutinações e adaptações de taquigramas, que ajudam muito o trabalho do taquígrafo.
Abreviatura pode ser formada por um ou mais sinais que representam uma palavra de longo traçado ou palavra comumente taquigrafada. Sua colocação com referência à pauta difere de um taquigrama. Tem sua regra de formação. De uma abreviatura podemos formar outras com o auxilio dos sinais de abreviações. Em cada ramo de trabalho o taquígrafo pode adaptar abreviaturas que sejam utilizadas em seu trabalho.
Recursos e aglutinações de taquigramas são apresentados na prática taquigráfica para adquirir aumento de velocidade.
Prof.ª
MESSIAS.
São Paulo, março de 2013.
Publicado em 25 de abril de 2012 - por Professora Messias
EXPRESSÕES TAGUIGRÁFICAS
Encontramos aqui o significado de expressões taquigráficas para que o novato em taquigrafia possa relacionar-se com maior clareza a respeito da matéria e de nossos artigos.
TAQUIGRAFIA- é palavra de origem grega e significa: “taqui” breve, rápida; e “grafia” — escrita. A taquigrafia existe há milênios é uma arte ciência. É outra modalidade de escrita da palavra, feita através de sinais que permitem anotações rápidas, possíveis de acompanhar a velocidade da palavra falada. Qualquer método de taquigrafia deve ser elaborado seguindo a fonética do idioma, porque ela se relaciona apenas com ”som” e “sinal”. 0 ‛’som”, retiramos das letras do nosso alfabeto; e o “sinal” é a representação gráfica do som.
Sua história é longa, e persiste, porque nada surgiu que pudesse substituir ou superá-la. Sua utilização e serviços prestados à sociedade são imensos. Nos países considerados de primeiro mundo, ela faz parte do currículo escolar.
Todo método de taquigrafia tem seu alfabeto composto de sinais que representam o “som” das consoantes e das vogais. O método é organizado seguindo a fonética do idioma para o qual ele foi elaborado. Não existe relação da grafia das letras com o traçado dos taquigramas. Sempre consideramos somente o “som” que a palavra produz e buscamos o sinal correspondente ao “som” produzido.
O ideal da taquigrafia ― que as palavras traçadas com os sinais, os “taquigramas”, sejam pequenos, isto é, compostos de poucos sinais e que transmitam, tanto quanto possível, o som da palavra falada. Os taquigramas devem ser bem definidos, de rápido e fácil traçado. com leitura imediata e fluente.
TAQUIGRAFO — é a pessoa que faz uso da taquigrafia para sua profissão ou utiliza os sinais para escrever e ler as palavras. E pessoa respeitada e considerada, porque é conhecedora de
duas modalidades de escrita e leitura das palavras: uma com as letras, outra com os sinais.
Missão do taquígrafo — ter pleno conhecimento do método adotado. Traçar os taquigramas com perfeição e rapidez, acompanhando à velocidade da palavra falada traduzindo seus apontamentos de imediato, com exatidão. O apanhado taquigráfico de um profissional pode ser lido por outra pessoa que tenha aprendido o mesmo método e, por isso, podemos considerar a taquigrafia como testemunho.
A formação do taquígrafo de hoje não se resume apenas em saber escrever e ler através dos sinais. As exigências dos concursos atuais cobra do candidato pleno conhecimento do idioma
português e conhecimentos do idioma inglês.
Para desempenho de seu trabalho, é indispensável o conhecimento a respeito de informática, pois a taquigrafia acompanha a velocidade dos inventos atuais. Eles surgiram para aperfeiçoar
o trabalho do taquígrafo.
Toda essa cobrança é para justificar a importância do serviço do taquígrafo e de sua responsabilidade. Para ser merecedor de um salário tão “tentador” como o do taquígrafo, o candidato precisa ter boa formação profissional. Estudar em escolas com professores habilitados na matéria e analisar bem a publicidade enganosa dos cursos. Verifique se o método escolhido é de sucesso comprovado na prática taquigráfica como o Leite Alves. Este é considerado um método que não sofreu alterações através do tempo, conservando sua estrutura e comprovando sua eficiência. O conhecimento da escrita e leitura através de sinais deve ficar para sempre e poderá ser aplicado em nossa vida particular.
APRENDIZADO DA TAQUIGRAFIA — a taquigrafia é outra modalidade de escrita da palavra. Todo método de taquigrafia é elaborado seguindo a fonética do idioma. Como tal, ele é organizado observando a frequência das letras na formação das palavras, porcentagem dos sinais na formação de um taquigrama para escolha dos sinais, peculiaridades do idioma. O aluno precisa ser alfabetizado com os sinais, para depois aprender o método. Portanto, só pode ser aprendido por assimilação, ou seja, conhecer e reconhecer os sinais – saber a respeito de seu uso, na escrita e na leitura. Quem decora um taquigrama não aprende, apenas memoriza. Na conversão dos sinais para as letras pode somente contar com sua memória ou imaginação. E comum encontrarmos concorrentes em concursos de taquigrafia falando: “consegui taquigrafar, mas não deu para traduzir tudo”. 0 que ocorreu foi: o candidato não teve um aprendizado correto, porque a escrita e leitura taquigráficas devem ocorrer ao mesmo tempo. Só podemos iniciar o ditado taquigráfico após pleno conhecimento do método - escrita e leitura através dos sinais.
SINAIS — taquigráficos. Quanto à origem dos sinais, se retirados de uma figura geométrica, o método é chamado de geométrico. Pode também ser originário das próprias letras doalfabeto, sendo chamado de cursivo. Os sinais representam o “som” das letras do alfabeto. Como temos letras que identificam as consoantes e as vogais, o mesmo ocorre com os sinais. Isto é: sinais representativos para as consoantes e para as vogais. Existem regras para o traçado e leitura dos sinais.
No método Leite Alves, temos: os sinais finos ou simples, e sinais grossos. Os sinais finos representam as consoantes e vogais; e um sinal grosso identifica a união de duas sílabas em um único sinal. Existem regras para o traçado e leitura dos sinais.
Quanto ao formato, os sinais são: retos ou curvos. Precisamos conhecer o traçado dos sinais, onde eles iniciam e terminam, para traçarmos a correta ligação entre os mesmos, permitindo rápido traçado e fácil leitura.
TAQUIGRAMA é a palavra traçada através de sinais, representativos das consoantes e vogais. Quem forma a estrutura de um taquigrama no método Leite Alves são os sinais de consoantes. Os sinais das vogais que permanecem no traçado de um taquigrama auxiliam a leitura taqulgráfica.
Já dizemos que o ideal para o taquigrama é que ele seja “pequeno”, ou seja, contendo poucos sinais; seja bem definido, veloz e seguro. Deve representar, tanto quanto possível, o som da palavra falada.
Após a alfabetização feita com os sinais, os taquigramas sofrem alterações em seu traçado. Para tanto, estudamos as abreviações, simplificações e os sinais grossos, fatores que permitem aos taquigramas redução em seu traçado sem dificultar a sua leitura. Na parte prática da taquigrafia surgem as abreviaturas, aglutinações, adaptações e outros recursos que permitem aumentar a velocidade taquigráfica.
Existem taquigramas que não sofrem alterações em seu traçado e representam o som real da palavra. Outros sofrem alterações em seu traçado e ficam com um “som” semelhante ao da palavra, que chamamos de “som bruto”. Na leitura taquigráfica cabe ao aluno o reconhecimento dessas alterações para encontrarmos o som real da palavra.
Um taquigrama “isolado” pode representar o significado de palavras diferentes. Na leitura taquigráfica encontramos com facilidade o sem real do taquigrama. Prestando atenção à leitura e observando o assunto taquigrafado, não encontramos dificuldade na identificação da palavra.
VELOCIDADE TAQUÍGRAFICA – Representa o potencial do profissional no apanhado taquigráfico. A velocidade do profissional pode ser “especifica” quando taquígrafa sempre sobre o mesmo assunto ou matéria. Quando o profissional taquigrafa sobre qualquer assunto, variando o orador, adquire a “média geral” de tantas palavras por minuto.
Para conseguir uma média de velocidade é preciso “treinamento”: exercícios de leitura e versão taquigráficas, acompanhados de ditado.
A velocidade do taquígrafo está relacionada ao seu preparo e escolaridade. Com boa formação, poderá taquigrafar qualquer orador sem encontrar dificuldade.
ÂNGULO ― no traçado de um taquigrama. 0 traçado de um taquigrama deve ser rápido e contínuo, ou seja, “veloz”, mas, nas ligações dos sinais pode ocorrer uma parada brusca do
lápis no papel para traçar um novo sinal. Na parada, ou seja, na mudança de direção para traçar um novo sinal, forma-se um “ângulo”, que dificulta o traçado do taquigrama.
No método Leite Alves a presença das vogais “a” e “o” quando intercaladas com sinais de consoantes, ajudam no traçado dos sinais para que seja neutralizado ou anulado a formação
de ‛‛ânguIo”. Por essa razão, foram escolhidos sinais de fácil traçado para representar essas vogais- um círculo.
CURSIVIDADE quando mencionamos que o taquigrama tem cursividade, significa que os sinais têm traçado rápido e continuo. Essa expressão vem da palavra “cursivo” (letra manuscrita, geralmente pequena, traçada de maneira rápida e corrente).
Um método de taquigrafia, onde os taquigramas possuem “cursividade”, consideramos de — excelente qualidade.
Profª. Messias.
taquigrafialeitealves@yahoo.com.br